Na maioria dos municípios gaúchos predomina sistemas precários de esgotamento sanitário, via fossas sépticas, seguidas de sumidouros ou apenas poço negro, quando não a céu aberto. Não se erra em apontar o saneamento como o maior problema ambiental do Rio Grande do Sul.
A Corsan atende a 325 municípios, abrangendo 2.276.294 economias, sendo dessas 247.728 assistidas com esgoto. Até 2007, eram 41 os municípios com contrato para atendimento de água e esgoto. Atualmente, em um esforço louvável do Estado, esse número saltou para 130, com a perspectiva, em médio prazo, de que todos os municípios operados pela Corsan recebam água tratada e esgotamento sanitário. Vale lembrar o grau de 83,6% de satisfação em relação à água tratada.
A Corsan atende a 325 municípios, abrangendo 2.276.294 economias, sendo dessas 247.728 assistidas com esgoto. Até 2007, eram 41 os municípios com contrato para atendimento de água e esgoto. Atualmente, em um esforço louvável do Estado, esse número saltou para 130, com a perspectiva, em médio prazo, de que todos os municípios operados pela Corsan recebam água tratada e esgotamento sanitário. Vale lembrar o grau de 83,6% de satisfação em relação à água tratada.
Há que se levar em conta a fragilidade de alguns dados estatísticos em relação ao esgotamento sanitário, já que não se tem uma uniformidade do setor, coexistindo prestação de serviços pela Corsan e por companhias municipais, quando não pelo próprio município. Mesmo assim temos em torno de 14% das economias ligadas à coleta e ao tratamento de esgoto.
Inexiste um sistema rotineiro de limpeza das fossas sépticas e muitas vezes as ligações de esgoto doméstico estão conectadas diretamente na rede pluvial. Há projetos de saneamento sanitário em andamento que dobrarão esse índice.
Um dos entraves para o avanço das redes de coleta e tratamento é o seu alto custo, especialmente de implantação, superiores ao do abastecimento de água. Por interferir na saúde das pessoas, a solução, que envolve vontade política, consciência ambiental e investimento maciço, deve ser alçada ao quadro da saúde, para se encontrar uma fórmula de pagamento do processo (tanto financiamento de investimentos em obras quanto de operação e manutenção dos sistemas), uma vez que a maioria das famílias se sente onerada e sem condições de aportar mais recursos para pagamento dos serviços.
Uma sugestão a ser avaliada pode ser a de um Piso Nacional Sanitário Básico, à semelhança do que temos no SUS para assistência à saúde na forma per capita. Essa medida se reverteria em ganho, inclusive financeiro, pois haveria um custo menor para atendimento às questões de saúde, com benefícios ao bem-estar pessoal e coletivo.
Percebe-se que existem vontade política e conscientização ambiental coletiva. Portanto, temos uma tarefa gigantesca pela frente, do tamanho do Rio Grande: chegar à universalidade no tratamento do esgoto sanitário.
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