quinta-feira, julho 22, 2010

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segunda-feira, julho 19, 2010

Ameaçado de extinção, filhote de leopardo é apresentado em zoo

O zoológico de Rostock, na Alemanha, apresentou nesta segunda-feira um filhote da espécie Uncia uncia, conhecido como leopardo-das-neves. A fêmea, nascida em abril deste ano, foi batizada de Alai em homenagem ao seu habitat natural, as cadeias de montanhas da Ásia Central.

Embora habite regiões remotas e de difícil acesso, atualmente o leopardo-das-neves está na lista de espécies ameaçadas de extinção. Os ossos, a pele e alguns de seus órgãos são utilizados pela medicina asiática para a produção de remédios.

A espécie possui uma das mais belas pelagens entre todos os felinos, macia e espessa, é útil para se esconder ou se camuflar na neve com o objetivo de caçar as presas por emboscada.


A espécie possui uma das mais belas pelagens entre todos os felinos

                                                     Foto: AFP - Fonte: http://u.nu/3iphd

sexta-feira, julho 16, 2010

BP contém vazamento no Golfo do México pela 1ª vez

A petroleira conseguiu fechar as três válvulas do novo dispositivo colocado sobre o duto danificado, cessando o fluxo de petróleo

A BP anunciou hoje que, após testes, o sistema instalado sobre o poço no Golfo do México respondeu bem e, pela primeira vez desde o desastre, o petróleo parou de vazar no mar em abril. A empresa conseguiu o fechamento de todas as válvulas do novo dispositivo colocado sobre o duto danificado. Em comunicado, a empresa diz que, durante as provas, as três aberturas continuaram fechadas, "o que a efeitos práticos fecha o poço". "Embora não se possa garantir, se espera que não se derrame mais petróleo no mar", afirma a nota.

A operação faz parte do teste que a petroleira está fazendo para saber se o mecanismo suportará a pressão do petróleo. Os dados serão analisados de 6 em 6 horas.

"É bom ver que nenhum petróleo está sendo liberado no Golfo do México", disse o vice-presidente sênior da empresa, Kent Wells que, no entanto, alertou: "apenas estamos iniciando o teste" com o novo dispositivo.
Ele afirmou que o fluxo de petróleo foi interrompido quando a última das três válvulas do gigantesco funil foi fechado por volta das 14h25 locais (16h25 de Brasília) desta quinta-feira, mas os engenheiros acompanham atentamente a operação para ver se o petróleo começa a vazar novamente.
Este é o maior passo já dado para conter a pior catástrofe ambiental da história dos Estados Unidos desde que a plataforma da BP naufragou, em 22 de abril, dois dias depois de uma grande explosão.

"Estou muito contente em não ver o petróleo vazar para o Golfo do México", disse Wells.
A BP iniciou os testes na segunda-feira (12/07) e, desde então, a empresa o interrompeu diversas vezes. O motivo era a preocupação de que a pressão danificasse ainda mais o poço, que jorra petróleo desde o dia 22 de abril.

Se o poço não puder ser totalmente selado com o dispositivo, a BP planeja instalar o primeiro de dois poços de emergência para conter definitivamente o vazamento.

"Seria uma ótima notícia se pudéssemos fechar o poço", disse, cauteloso, o almirante Thad Allen, supervisor do governo americano para os trabalhos de contenção do vazamento, ao anunciar na quarta-feira a autorização para os testes.

"Não quero alimentar esperanças de que poderemos fechar o poço até que tenhamos os dados empíricos que precisamos", acrescentou.
Um bom sinal

A interrupção do vazamento de petróleo no Golfo do México anunciada hoje pela empresa BP representa "um bom sinal", afirmou hoje o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.

Em declarações após uma visita a Michigan, Obama advertiu, no entanto, que conclusões definitivas ainda não podem ser adotadas, pois o dispositivo de contenção instalado no último fim de semana sobre o poço continua sendo testado.

A Agência Internacional de Energia (AIE) avalia que o naufrágio da Deepwater Horizon, em 22 de abril, tenha provocado um vazamento de 2,3 a 4,5 milhões de barris de petróleo no Golfo do México até agora.

fonte: http://u.nu/5frcd  (Com informações da EFE e AFP)


Capa do Jornal O Sul, Sexta-feira 16 de Julho de 2010 - http://u.nu/5mrcd 



sexta-feira, julho 09, 2010

Jean-Michel Cousteau no FRONTEIRAS DO PENSAMENTO

Palestra do Jean-Michel Cousteau no FRONTEIRAS DO PENSAMENTO. Foi muito bom, destaque especial para a emocionante a participação da Lara Lutzenberger na palestra.

Com: Jean-Michel Cousteau

Com: Prieto, Jean-Michel Cousteau e Lara Lutzenberger


quinta-feira, julho 08, 2010

Lições do Golfo do México

Faz um mês que estive, a serviço do nosso Estado, no Golfo do México com o objetivo de acompanhar a estratégia de contingenciamento e obter conhecimento a respeito do maior desastre ambiental da história americana no tocante à exploração de petróleo.
O evento, considerado pela própria British Petroleum (BP) como totalmente inesperado e trágico, teve seu inicio com explosões iniciadas em 20 de abril de 2010, vitimando na madrugada do dia seguinte onze trabalhadores. A partir dali sucederam-se mortes de animais de várias espécies, representadas pelas imagens de pelicanos, ave ícone da Louisiania.
Os procedimentos de praxe, como injeção de óleo e lama, o alinhamento de bóias, queima de óleo de superfície, e o uso de dispersantes, não tiveram o resultado esperado.
Atualmente estão em operação, atividades de sifonamento de óleo para navios petroleiros e a perfuração de poços laterais.
Apesar de ainda ser prematuro apontar lições definitivas do evento, entendemos como importantes, entre outras, as seguintes considerações e recomendações:

  • cuidado preventivo: caso houvesse sido dada a atenção devida aos “kiks”, anomalias gasosas, observados antes da explosão da plataforma, talvez o desastre pudesse ter sido evitado. Na verdade somaram-se diversos descuidos operacionais e humanos.

  • gerenciamento de crise unificado, mas descentralizado: foi contratada uma empresa de gerenciamento, com centralização das decisões de contingenciamento. O sistema tem obtido sucesso, mas peca por algumas demoras muito contestadas, como a que ocorreu na Flórida. Em função da centralização excessiva, demorou mais de quatro horas a decisão de como agir frente às manchas de óleo que poluíram a costa turística. Isto tem ocorrido em outros momentos do evento. 

  • Guarda Costeira eficiente: tão logo ocorreu o acidente, foi acionada a operação salvamento. Dos 126 trabalhadores na plataforma sinistrada, 115 foram salvos nas 36 horas subseqüentes, vindo a falecer 11 destes operadores de plataforma. Nos dias seguintes eram comuns as manifestações a favor da guarda, sendo solicitada sua maior participação nos fatos subseqüentes.

  • acompanhar as terceirizadas ponta a ponta: a perfuração estava à cargo da Deep Water Horizon, uma terceirizada da BP. A execução de metas, a recuperação de atrasos e a necessidade de ir para um novo ponto de perfuração podem ter influído no descuido com as anomalias verificadas antes do sinistro.

  • se ater ao processo metodológico com visão crítica: os manuais de procedimento não deixaram de ser seguidos, mas se mostraram insuficientes. Os dispersantes, por exemplo, usados para as águas do Golfo, não surtiram o efeito desejado em função da baixa mecânica de suas águas. Além de não resolver, estaria ocorrendo uma deposição altamente prejudicial à biodiversidade, em camadas intermediárias da lâmina de água e no fundo marinho.

  • mais rigor nos licenciamentos de perfuração: embora licenciadas as operações de perfuração, seus condicionantes não se mostraram suficientemente adequados para a situação de águas profundas e ambiente-ecologicamente frágil, tanto que foram suspensas, por seis meses, 30 novas perfurações. Merece um reconhecimento especial o cuidado que nossos órgãos ambientais, como SEMA/ FEPAM, tem dado ao que lhe compete.

  • regulamentar sistemas de eco-segurança: ano após ano, tem sido desenvolvida a tecnologia de prospecção e sondagem, sem ter havido o mesmo cuidado com os possíveis acidentes. A grosso modo, mantêm-se os mesmos processos de enfrentamento às catástrofes ao longo dos tempos: uso de dispersantes, queima, injeção de lama e concreto, “cap”/sifonamento, “top kill” e utilização de linhas de bóia de contenção e absorção.

  • redefinir marcos regulatórios: os atuais parâmetros não trazem a segurança necessária para captação de petróleo em águas profundas e ambientes específicos, com suas peculiaridades. Cabe aproveitar o momento brasileiro em que se discute a distribuição de “royalties”, para elaborar um marco regulatório mais eficaz e preventivo.

  • formar e equipar pessoas: buscar a valorização da Defesa Civil, FEPAM, como entidades preparadas para o gerenciamento de situações deste porte.

  • avaliar preventivamente situações semelhantes: nosso Mar de Dentro, formado pelo sistema mar-lagoas-deltas do Jacui e Camaquã, embora diferente do Golfo do México, mantém relações de semelhança que merecem todo o cuidado frente às correntes marítimas, vida aquática, sistema paludais e, de restingas. Temos aqui no sul diversas situações de cuidado, como o Polo Petroquímico, Porto de Rio Grande, transporte e transbordo de petróleo, refinamento, etc.

  •  poluir sai caro: A BP está mantendo 30 equipes de especialistas internacionais, 2700 barcos e 30 aviões, dezenas de equipes operacionais, além de todo aparato (bóias, materiais, equipamentos, custeios diversos) que uma situação deste porte exige. A imagem e valor econômico da marca BP estão altamente fragilizados. Já estão ocorrendo diversas ações indenizatórias, de suspensão de moratória, entre outras tantas.

  • poluir significa dano social: milhares de pessoas estão no aguardo de trabalho (com a moratória de 6 meses novas perfurações encontram-se suspensas), o comércio tem se ressentido, o turismo diminuído e sobretudo paira no ar um clima de baixa auto-estima e desmotivação. Pescadores estão no aguardo de indenizações, enquanto inúmeros prestadores de serviços (alimentação, oficinas, etc.) estão em clima de aguardo e insegurança.

  • poluir mata: além dos 11 petroleiros vitimados e dos pelicanos, o zooplancton e uma infinidade de outras espécies vivas estão sendo sufocadas pelo óleo/lama. A tragédia não se limita ao tempo do derrame incontido, mas se perpetuará por muitos anos.

  • poluir traz transtornos políticos: Não apenas os representantes da Lousiania, mas para o próprio Governo Americano. É forte a acusação pública de que houve um retardo na interferência Governamental no processo, bem como de que se teria agido de forma muita branda com a BP.

  • poluir tem conseqüências abrangentes: em função da situação ambiental deltaica, cresce a preocupação das pessoas com os furacões, que tem no próprio sistema de mangues uma proteção natural às intempéries. No Golfo, ninguém esquece o furacão Katrina, que matou quase duas mil pessoas, destruiu casas e equipamentos e, obrigou a muitos a procurarem outros Estados para residir. Passados 80 dias da explosão da plataforma, o óleo crú já se esparrama amplamente pela costa americana do Golfo.

  • não informar também é poluir: as pessoas não estão acreditando em todas as informações que lhes chegam. Pois impera um sentimento de que, em função do sistema de segurança implantado pela empresa gestora de crise, as informações seriam muito filtradas.
Além do que se disse acima, muito mais será acrescentado e modificado. Contudo, uma verdade se ergue: há que se gerar conhecimento de forma totalmente transparente. Se ocorresse um acidente assemelhado no Brasil, estaríamos preparados para enfrentá-lo? O que sabemos sobre nossa ambiência a respeito disso?
Estamos à disposição para maiores contribuições. O derramamento do Golfo do México é o de maior expressão, mas quantos outros eventos ocorreram e estão acontecendo, como os do delta do Niger, por exemplo? Com mais razão ainda, não se pode perder a oportunidade de apreendermos com a tragicidade do derramamento de óleo no Golfo. E como disseram Lara Lutzenberger e Jean-Michel Cousteau no “Fronteiras do Pensamento” na última segunda-feira, dia 5/07: “só se preserva o que se ama, e só se ama o que se conhece”.


José Alberto Wenzel - geólogo

segunda-feira, julho 05, 2010

Imagens mostram desaparecimento do Aral e outros desastres

Imagens feitas por satélites nos últimos 40 anos ajudam especialistas a entender as dramáticas mudanças no ambiente causadas pela ação do ser humano. Os registros mostram a seca de muitos corpos de águas ao redor do planeta, enquanto aumenta a demanda da humanidade pelos recursos hídricos. As informações são do Daily Mail.

Imagens registradas entre 1973 e 2009, por exemplo, registram o desaparecimento quase total do mar de Aral - que na verdade era um gigantesco lago de água salgada -, na Ásia Central, que tinha o tamanho da Irlanda e virou um grupo de lagos. Em abril, o secretário geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-Moon, disse que o Aral passava por "um dos maiores desastres ambientais do planeta".

O Aral, que fica entre o Uzbequistão e o Cazaquistão, já foi o quarto maior lago do planeta. Contudo, desde os anos 60, ele perdeu mais da metade de seu volume. Os rios que alimenta o mar foram sobrecarregados por irrigações nas plantações de campos de algodão, ainda na época da União Soviética.

Além da falta de água, Aral sofre com poluição, que chegou a níveis perigosos. A destruição do lago também dizimou a indústria pesqueira local, causando desemprego e problemas econômicos para os moradores da região.

O berço da civilização vira um deserto

No Iraque, a histórica região entre os rios Tigre e Eufrates também sofre com a exploração do homem. Na metade do século XX os pântanos da Mesopotâmia começaram a ser drenados para a agricultura e para atingir a região onde viviam contrários ao partido que dominava o país. Imagens registradas da região em 1990 e 2000 mostram em um pequeno espaço de tempo drásticas mudanças na região (confira mais detalhes na aba "fotos" acima.

"Ultimamente, os desastres vistos no mar de Aral e nos pântanos são uma combinação dos efeitos do homem e do aumento da temperatura nessas regiões. (...) Não há uma grande mudança no volume de chuva nessas áreas, mas desde os anos 70 a temperatura subiu 1°C, o que aumenta as perdas devido à evaporação. (...) A poluição na área está ficando pior porque, enquanto a água evapora, poluentes na água ficam mais concentrados e menos diluídos", diz Benjamin Lloyd-Hughes, do Instituto Walker - instituição que pesquisa o sistema climático - e da Universidade de Reading, no Reino Unido, à reportagem.


Imagens mostram como estava o mar de Aral em 1973 (esq.), em 1999 (centro) e em 2009 (dir.)


fonte: http://u.nu/5e2uc

quinta-feira, julho 01, 2010

PSDB anuncia Wenzel com suplente de Ana Amélia

O nome de José Alberto Wenzel foi confirmado pelo presidente estadual do PSDB, Deputado Federal Cláudio Diaz, na manhã desta quinta-feira (01). A escolha se deu em reunião da executiva do partido na noite anterior. Wenzel deverá ocupar a 1ª suplência na composição ao senado com Ana Amélia Lemos do PP.

Vicente Bogo abriu mão do espaço para auxiliar na coordenação de campanha de Yeda Crusius ao Governo do Estado. Conforme o presidente Cláudio Diaz, o processo de escolha foi harmônico e permitiu que se chegasse a denominador comum. “O PSDB está unido em um projeto de valorização do Rio Grande do Sul. Formamos uma grande coligação em torno da Governadora Yeda Crusius e também uma composição forte com Ana Amélia Lemos e Wenzel”, destaca Diaz.

José Alberto Wenzel agradeceu ao partido pela escolha e manifestou sua satisfação. “Muito me honra ser escolhido para representar o PSDB como suplente de Ana Amélia Lemos ao senado. Vamos trabalhar em sintonia pelo Rio Grande do Sul junto com a Governadora Yeda Crusius”, afirma Wenzel, que já foi vereador, prefeito de Santa Cruz do Sul, Secretário Estadual de Meio Ambiente, Chefe da Casa Civil e Secretário de Relações Institucionais .


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