terça-feira, novembro 30, 2010

Clima, desertificação e biodiversidade em uma só convenção

À primeira vista, os acordos entre 193 países obtidos em Nagoya, Japão, para conservação da biodiversidade, parecem dar uma sobrevida ao formato de governança global das Nações Unidas, que busca soluções consensuais entre as partes para as grandes questões ambientais que afetam a vida na Terra - em especial depois da grande frustração sofrida em Copenhague, em dezembro do ano passado, na 15ª Conferência das Partes da Convenção sobre Mudança Climática.

Mas a forma como essas questões são debatidas e negociadas pede inovações e continua alvo de questionamentos e propostas. Uma delas revisita o berço que deu origem, em 1992, no Rio de Janeiro, às chamadas "três conferências irmãs": Mudança Climática (UNFCCC), Diversidade Biológica (CDB) e Desertificação (UNCCD).

Uma proposta, publicada no Consilience: The Journal of Sustainable Development, é fundir as três convenções em uma só. De autoria de Walker Young, da Chulalongkorn University Bangkok, na Tailândia, o texto defende que elas sejam consolidadas no que chama de Convention on Environmental Management (CEM).

Embora tratem de temas completamente entrelaçados e interdependentes, as três convenções foram dispostas em caixinhas separadas, cada qual com o próprio aparato, e não tratadas de forma sistêmica, como funciona o meio ambiente na vida real.

(Como exemplo de uma das diversas combinações possíveis entre os três temas, as perdas de biodiversidade levam à menor resiliência ambiental à mudança climática, que por sua vez leva ao aumento da desertificação, que por sua vez acentua as perdas da biodiversidade.)

O autor argumenta que a unificação fortaleceria as organizações, eliminaria as sobreposições e criaria sinergias, com melhor gestão do conhecimento científico e maior eficiência em operações e busca de recursos.

Walker ressalta que os países em desenvolvimento, em especial, não dão conta de participar da extensa estrutura das três convenções, que somam anualmente nada menos que 230 encontros multilaterais. Ou seja, há muito espaço para poupar recursos, simplificar processos e ganhar tempo.

Desde agosto de 2001, funciona um fórum informal para trocar informações, explorar oportunidades de sinergia e aumentar a coordenação entre os três temas. Walker propõe que esse fórum, chamado Joint Liaison Group (JLG), na qualidade de uma consultoria administrativa, assuma a tarefa de identificar a melhor forma de fundir as três convenções.

A tarefa não é fácil, como o próprio autor conclui. A começar do fato de que determinado país pode ser signatário de uma convenção e não de outra, ou ter assinado as três, mas em anos diferentes, com diferentes responsabilidades e metas acerca de cada tema. Ao uni-los, como isso fica?

De qualquer forma, os questionamentos estão no ar. No mundo em acelerada transformação, definir o escopo que melhor traga as respostas para problemas ambientais urgentes entrou na ordem do dia. É uma boa discussão neste momento de preparação para a Conferencia de 2012, que voltará ao Rio de Janeiro vinte anos depois.

por: Amália Safatle http://saf.li/68zyL

segunda-feira, novembro 22, 2010

Um oceano de plástico - A sujeira se acumula no Lixão do Pacífico

domingo, novembro 21, 2010

RSC–471/Norte – uma obra gaúcha

Uma estrada transporta consigo a ideia da mobilidade e da transformação. Temos vias famosas, como a mística Santiago de Compostela, a argentina Ruta 40, a americana 66, que nos retornam modificados. Quem seguir pela RSC–471, por certo, não voltará indiferente.
Integrando um corredor da Transbrasiliana (BR–153), a partir de seu quilômetro zero, a uma altitude de 612 m, em Barros Cassal, a RSC–471 percorre por 54 km a região de Planalto das araucárias, hoje mais na lembrança. Dali, o relevo despenca da cota 538 para 79, em menos de 10 km, passando por uma vegetação exuberante de serrania, com arroios encaixados nos basaltos, como o Arroio Francisco Alves, sobre o qual foi construído um portentoso viaduto, antecedido pelos grandes taludes da chamada “sela topográfica”, que desafiaram a engenhosidade construtiva.
Do km 63 ao seu final, sobre o viaduto da BR–471, a estrada percorre uma região de Planície, onde sobressai a várzea do Rio Pardinho, assoreado e sofrido.
Muitos se juntaram para que a RSC–471 se tornasse uma realidade, desde governantes (Britto, Olívio, Rigotto, Yeda Crusius), deputados, prefeitos, vereadores, lideranças regionais, imprensa, e anônimos que se somam aos milhares. Lembro o 18 de dezembro de 2008, quando da inauguração do viaduto/ponte sobre o Arroio Abranjo em Encruzilhada, a governadora firmou a decisão de concluir o eixo norte da RSC–471. Pois está aí. Estamos prestes a transitar pelos seus 105 quilômetros. Uma vitória do povo gaúcho, robustecida pela governadora Yeda Crusius, que de forma determinada priorizou e aportou os recursos financeiros e humanos.
A estrada, além de nos tornar mais competitivos com ganhos socioambientais, diminuir em 110 km a distância ao porto de Rio Grande, e nos aprimorar a autoestima, conduz a algo mais: nunca estaremos sozinhos na trilha, sempre nos lembraremos do empenho, inspiração e suor de todos que a viabilizaram e dela usufruirão. Estarão nos vigiando os corpos indígenas depositados nas fendas dos basaltos e, se apurarmos o ouvido, ouviremos as gralhas nas araucárias. Temos o natural, o construído/destruído, o sagrado e o sustentado estendidos na RSC–471 a nos envolver como um corpo só.
Algures se tem a rota 40, o caminho de Santiago, a ensolarada 66 e tantas outras. Nós temos a RSC–471.

José Alberto Wenzel/Geólogo 

Fonte: Jornal Gazeta do Sul - 19/11/2010 - opinião

sexta-feira, novembro 19, 2010

Crescimento chinês necessitaria de um planeta maior que Terra

Pequim, 15 nov (EFE).- Um mundo que utilizasse recursos e gerasse resíduos aos níveis da China necessitaria de um planeta 20% maior do que a Terra para se manter, segundo um relatório sobre o "rastro do carbono" do país apresentado nesta segunda-feira pela ONG WWF (Fundo Mundial para a Natureza, na sigla em inglês).

Segundo o relatório, apresentado pelo diretor-geral da WWF, James Leape, é "crucial" que a China enfrente problemas como as emissões de dióxido de carbono e o acelerado desenvolvimento urbano "para melhorar seu bem-estar sem que isto custe ao planeta".

O relatório assinala que setores como a construção e o transporte, associados ao avanço do nível de vida no país, contribuíram em grande medida para que as emissões de CO2 no país atingissem o patamar de 54% do impacto ecológico nacional.

Em consequência, a China necessitaria do dobro de seu solo produtivo para satisfazer a demanda de recursos naturais e absorver suas emissões.

A renda per capita chinesa se multiplicou por 50 nas últimas três décadas, algo que foi acompanhado pela rápida industrialização, desenvolvimento urbano e intensificação da agricultura que "aumentaram a pressão sobre a natureza", segundo o relatório da WWF.

O documento também contou com a colaboração do Conselho Chinês para a Cooperação Internacional em Meio Ambiente e Desenvolvimento, cujo secretário-geral, Zhu Guangyao, ressaltou em sua apresentação que "os próximos 20 anos serão vitais para que China alcance um desenvolvimento sustentável".

A China é o maior emissor mundial de dióxido de carbono, embora defenda nas negociações para a luta contra a mudança climática que são as nações desenvolvidas, por sua responsabilidade histórica no aquecimento global, que devem ser obrigadas a reduzir as emissões em até 40% por meio de um pacto internacional.

No entanto, o Governo comunista prometeu diminuir sua intensidade de carbono (emissões totais divididas pelo PIB) entre 40% e 45% em 2020 com relação aos níveis de 2005, algo que é interpretado pela comunidade internacional como um passo importante, embora talvez não suficiente para tornar o desenvolvimento chinês sustentável.

quinta-feira, novembro 18, 2010

Que mundo estamos deixando para nossos filhos?

quarta-feira, novembro 17, 2010

Mensagem Ambiental

terça-feira, novembro 16, 2010

A Carta do Futuro

segunda-feira, novembro 15, 2010

É de pequeno que se aprende a preservar

domingo, novembro 14, 2010

Como plantar, cuidar e conviver com uma árvore

O ciclo de vida de uma árvore depende da espécie, das condições de crescimento e do clima. As árvores podem viver séculos ou atingir o declínio até em sete anos.

•Para descobrir quais árvores se desenvolvem bem na sua região, veja as árvores adultas nos jardins, parques e ruas perto de sua casa.

•Se você vive numa área sujeita a incêndios, não plante árvores que possam aumentar o perigo. Eucaliptos, por exemplo, abrigam folhas e cascas do tronco que contêm níveis altos de óleos voláteis.

•Pesquise sobre a altura máxima e os hábitos das árvores que você quer plantar. Procure em livros e peça informações no horto local sobre as espécies que você está pensando em plantar.


Dica
O adubo orgânico de cascas e folhas caídas é de graça e um bônus para quem tem uma árvore no jardim.


•Evite problemas futuros com os vizinhos ao excluir árvores com um sistema agressivo de raízes. Elas podem bloquear a tubulação e causar danos estruturais graves para a sua casa e a dos vizinhos.

•Mantenha livres de folhas e restos de árvores os caminhos, as áreas pavimentadas, as calhas e as tubulações.

•Substitua canos velhos ou avariados. Lembre-se de que eles podem ser danificados pelas raízes das árvores.

•Obtenha permissão dos órgãos públicos antes de remover ou podar drasticamente uma árvore nas proximidades de sua casa.

•A cada inverno, quando as árvores decíduas estão sem folhas, procure sinais de broca, plantas trepadeiras invasoras ou ramos quebrados.

•Cuidado com sinais de fraqueza, como a morte progressiva dos ramos. Gravetos mortos nas pontas dos galhos indicam problemas com as raízes da árvore.


Por que plantar árvores?

•Elas ajudam a prevenir a erosão do solo.

•Elas retiram o dióxido de carbono da atmosfera e liberam oxigênio.

•Elas atuam como filtros de nutrientes indesejáveis e pesticidas, melhorando a qualidade da água.

sábado, novembro 13, 2010

Para criança assitir, preservar é importante...

sexta-feira, novembro 12, 2010

Declaração Universal dos Direitos dos Animais

Art. 1º - Todos os animais nascem iguais diante da vida e têm o mesmo direito à existência.


Art. 2º - Cada animal tem direito ao respeito. O homem, enquanto espécie animal , não pode atribuir-se o direito de exterminar outros animais ou explorá-los, violando este direito.Ele tem o dever de colocar sua consciência a serviço de outros animais. Cada animal tem o direito à consideração, à cura e a proteção do homem.


Art. 3º - Nenhum animal será submetido a maus-tratos e atos cruéis. Se a morte de um aimal é necessária, deve ser instantânea, sem dor e nem angústia.


Art. 4º - Cada animal que pertence a uma espécie selvagem tem o direito de viver no seu ambiente natural terrestre, aéreo ou aquático, e tem o direito de reproduzir-se. A privação da liberdade, ainda que para fins educativos, é contrária a esse direito.


Art. 5º - Cada animal pertencente a uma espécie que vive habitualmente no ambiente do homem tem o direito de viver e crescer segundo o ritmo e as condições de vida e de liberdade que são próprias de sua espécie. Toda modificação imposta pelo homem para fins mercantis é contrária a esse direito.


Art. 6º - Cada animal que o homem escolher para companheiro tem direito a um período de vida conforme sua longevidade natural. O abandono de um animal é um ato cruel e degradante.


Art. 7º - Cada animal que trabalha tem direito a uma razoável limitação do tempo e intensidade de trabalho e a uma alimentação adequada e ao repouso.


Art. 8º - A experimentação animal que implique sofrimento físico é imcompatível com os direitos dos animais , quer sejam uma experiência médica, científica, comercial ou qualquer outra. As técnicas substitutivas devem ser utilizadas e desenvolvidas.


Art. 9º - No caso de o animal ser criado para servir de alimentação, deve ser nutrido, alojado, transportado e morto, sem que para ele resulte em ansiedade e dor.


Art. 10 - Nenhum animal deve ser usado para divertimento do homem. A exibição de animais e os espetáculos que utilizem animais são incompatíveis com a dignidade do animal.


Art. 11 - O ato que leva à morte de um animal sem necessidade é um biocídio, ou seja, delito contra a vida.


Art. 12 - Cada ato que leva à morte de um grande número de animais selvagens é um genocídio, ou seja, delito contra a espécie.


Art. 13 - O animal morto deve ser tratado com respeito. As cenas de violência em que os animais são vítimas devem ser proibidas no cinema e na televisão, a menos que tenham como foco mostrar um atentado
aos direitos dos animais.


Art. 14 - As associações de proteção e salvaguarda dos animais devem ser representadas em nível de governo. Os direitos dos animais devem ser defendidos por leis como os direitos humanos.



( Resolução aprovada pela ONU)

quinta-feira, novembro 11, 2010

Fronteiras do Pensamento - Daniel Dennett

Nesta segunda-feira, 08, teve mais um Fronteiras do Pensamentom desta vez o conferencista era DANIEL DENNETT – Filósofo cognitivista norte-americano - RESUMO DA CONFERÊNCIA

Filósofo cognitivista norte-americano, nascido em 1942, defensor do chamado conexionismo na inteligência artificial. Professor emérito de Artes e Ciências e diretor do Centro para Estudos Cognitivos da Universidade Tufts, em Massachusetts, EUA, é considerado um dos defensores mais vigorosos do darwinismo.

Suas pesquisas estão relacionadas à filosofia da mente, filosofia da ciência e filosofia da biologia, particularmente, em como estes campos se relacionam com a biologia evolutiva e a ciência cognitiva. DENNETT defende que a consciência não se dá numa área específica do cérebro, mas numa sequência de inputs e outputs que formam uma cadeia por onde a informação se move. É autor, entre outros livros, de Quebrando o encanto: a religião como fenômeno natural (Globo, 2006), A perigosa ideia de Darwin (Rocco, 1998) e Tipo de mentes: Rumo a uma compreensão da Consciência (Rocco, 1997).



O Bem estar animal

Para você que tem um amigo animal em casa, saiba que em 2003 a WSPA estabeleceu o critério das cinco liberdades para avaliar o bem-estar dos animais.

As cinco liberdades são:

1 - Livres de fome e sede.

2 - Livres de desconforto.

3 - Livres de dor, ferimentos e doenças.

4 - Livres de medo e angústia.

5 - Livres para expressar seu comportamento natural.

Agora pense, seu animal esta sendo bem tratado........

Fonte: http://amigobicho87.blogspot.com/

quarta-feira, novembro 10, 2010

e-lixo maps


Você tem pilhas, baterias, celulares, carregadores lotando suas gavetas? Sabe que esse “e-lixo” não deve ser jogado no lixo comum, mas também não sabe o que fazer com ele?

Com o projeto “e-lixo maps”, uma parceria entre a Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo e o Instituto Sergio Motta, o acesso das pessoas aos locais que coletam e/ou reciclam o “e-lixo” fica muito mais fácil. No site, inserindo o CEP e o tipo de “e-lixo” que você precisa descartar, é possível encontrar todos os locais mais próximos de sua casa que recebem e reciclam esse tipo de resíduo eletrônico.

A idéia para o projeto surgiu após a realização, por parte da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, da campanha “Mutirão do Lixo Eletrônico – Recicle. Não descarte essa idéia”. A ação, que aconteceu no dia 30 de outubro de 2008, teve como objetivo arrecadar pilhas, baterias, celulares e carregadores em mais de 100 pontos de coleta espalhados pela Capital e em 372 municípios. A participação da população no mutirão superou as expectativas, mais de 50 toneladas foram arrecadadas, mostrando que muitas pessoas não possuíam um lugar adequado para levar esse tipo de lixo. Com o “e-lixo maps” ficará mais fácil para a população encontrar uma destinação correta e ecológica para seu lixo eletrônico.

“E-lixo maps” associa a plataforma do Google Maps com um Banco de Dados dos postos de coleta de “e-lixo” em São Paulo. Dessa forma, a informação fica disponível e pode ser visualizada de forma mais funcional e lúdica. O Banco de Dados do projeto contem um conjunto inicial de postos de coleta e contará com o cadastramento contínuo de novos estabelecimentos. Caso o seu estabelecimento não esteja participando, cadastre-se aqui.

O impacto ambiental de centenas de milhares de computadores, baterias de celulares, incontáveis milhões de CDs e DVDs que são descartados todos os dias é enorme. Não se pode negar os ganhos que a informatização e as telecomunicações agregaram à sociedade nas últimas décadas, mas também não se pode ignorar a emergência de pensar de forma criativa e crítica sobre o impacto do e-lixo na vida cotidiana do planeta.

O e-lixo

Muitas pessoas entendem por lixo eletrônico os SPAM’s que são enviados em seus e-mails. Mas, quando você descarta um equipamento eletrônico que não possui mais utilidade, você está gerando um lixo eletrônico, também conhecido como “e-lixo”. São materiais como pilhas, baterias, celulares, computadores, televisores, DVD’s, CD’s, rádios, lâmpadas fluorescentes e muitos outros, que se não tiverem uma destinação adequada, vão parar em aterros comuns e contaminar o solo e as águas, trazendo danos para o meio ambiente e para a saúde humana.

Com a rápida modernização das tecnologias, os aparelhos tornam-se ultrapassados em uma velocidade assustadora. No Brasil, por exemplo, o tempo médio de uso de um celular é inferior a dois anos e o de um computador é de quatro anos nas empresas e cinco anos nas residências. A boa notícia é que boa parte deste lixo pode ser reutilizado em equipamentos novos ou reciclado em outros produtos. Basta que as pessoas dêem um destino adequado ao seu “e-lixo”.

Na composição dos equipamentos eletrônicos existem substâncias tóxicas como mercúrio, chumbo, cádmio, belírio e arsênio – altamente perigosos à saúde humana. Além disso, para se produzir os aparelhos também são utilizados compostos químicos retardantes de chamas e PVC, que demoram séculos para se decompor no meio ambiente. Em contato com o ar, as águas e o solo e, por exposição direta ou indireta via água de abastecimento e alimentos, essas substâncias podem causar distúrbios no sistema nervoso, problemas renais e pulmonares, câncer e outras doenças...

Perigos

Os metais pesados, com alta concentração no lixo eletrônico, têm a propriedade da bioacumulação nos organismos vivos e, dessa forma, se estender por toda a cadeia trófica, isto é, toda a cadeia alimentar afetando, assim, o ser humano.

Veja o que cada um desses elementos químicos pode causar no organismo humano:

Chumbo Provavelmente, o elemento químico mais perigoso; acumula-se nos ossos, cabelos, unhas, cérebro, fígado e rins; causa dores de cabeça e anemia, mesmo em baixas concentrações; age no sistema nervoso, renal e hepático.

Cobre Causa intoxicações; afeta o fígado.

Mercúrio Altamente tóxico. Concentrações entre 3 g e 30 g podem ser fatais ao homem; é de fácil absorção por via cutânea e pulmonar; tem efeito cumulativo; provoca lesões no cérebro; tem ação teratogênica - malformação de fetos durante a gravidez.

Cádmio Acumula-se nos rins, fígado, pulmões, pâncreas, testículos e coração; causa intoxicação crônica; provoca descalcificação óssea, lesões nos rins e afeta os pulmões; tem efeito teratogênico e cancerígeno.

Bário Tem efeito vasoconstritor, eleva a pressão arterial e age no sistema nervoso central; causa problemas cardíacos. • Alumínio – favorece a ocorrência do mal de Alzheimer e tem efeito tóxico sobre as plantas.

Arsênio Acumula-se nos rins, fígado, sistema gastrointestinal, baço, pulmões, ossos e unhas; pode provocar câncer da pele e dos pulmões, anormalidades cromossômicas; tem efeito teratogênicos.

Cromo Acumula-se nos pulmões, pele, músculo e tecido adiposo; pode causar anemia, afeta o fígado e os rins; favorece a ocorrência de câncer pulmonar.

Níquel Tem efeito cancerígeno.

Zinco Entra na cadeia alimentar afetando principalmente os peixes e as algas.

Prata Tem efeito cumulativo; 10 g de nitrato de prata são letais ao ser humano

A contaminação no homem pode ocorrer pelo contato direto com os elementos químicos, que entram na fabricação dos equipamentos eletrônicos. Isso acontece principalmente com os que manipulam as placas e os circuitos eletrônicos sem os devidos cuidados. É o caso de muitos trabalhadores que, sem outras fontes de recursos, dedicam-se a recuperar aparelhos do lixo para derreter as placas e comercializar o metal.

Ocorre também de outra forma: com o lixo eletrônico jogado em aterros não controlados. Os metais tóxicos podem contaminar o solo e atingir o lençol freático, interferindo na qualidade dos mananciais. Caso a água venha a ser utilizada na irrigação, criação de gado ou mesmo no abastecimento público, o homem pode ser afetado.

terça-feira, novembro 09, 2010

Energias Limpas

segunda-feira, novembro 08, 2010

Não use peles de animais

Neste link você será direcionado para a página do PETA. http://www.peta.org/issues/animals-used-for-clothing/fur.aspx

Aqui você verá uma video, MUITO FORTE, sobre como são extraídas as peles dos animais, é uma barbaridade o que fazem. Chegam a tirar a pele do bichos enquanto eles estão vivos, apenas para garantir uma melhor qualidade no produto final.

Diga Não, para o abate cruel e bárbara de milhões de animais ao redor do mundo para a extração de sua pele, assine aqui http://bit.ly/adqaE9 um manifesto contra essa prática DEShumana.

Lembre-se: se for assistir ao video as IMAGENS são realmente MUITO FORTES.

Deus e a Natureza

Até onde vai a crueldade humana?

Bebê coala sobrevive a ataque com 15 tiros na Austrália


Um bebê coala sobreviveu a um ataque com 15 tiros, em Queensland, na Austrália. O animal foi encontrado por um morador ao lado da mãe morta, na última sexta-feira, e levado para tratamento no hospital do Australia Zoo.

O bebê fêmea de pouco mais de um ano de idade, agora batizado de Frodo, parecia ter levado apenas tiros de raspão, mas depois de um raio-X os veterinários descobriram que havia aproximadamente 15 balas espalhadas por seu corpo, causando danos a seu estômago e intestinos.

"O estado de Frodo é extremamente grave e vai exigir monitoramento e cuidado intensivos nos próximos dias", disse a veterinária do zoológico Amber Gillet.

O coala também sofreu uma fratura no crânio e teve que passar por duas cirurgias. Na primeira operação, foram retiradas três balas. Na segunda, outros quatro projéteis foram removidos.

"Crueldade"

O animal está sendo tratado com antibióticos, fluídos e analgésicos fortes. O raio X mostrou que cerca de 15 balas atingiram o coala.

"Estamos chocados de ver esse tipo de crueldade contra os animais e não conseguimos entender por que alguém poderia querer atirar em um coala que não representa nenhuma ameaça", disse Gillet.

"As populações de coala já estão em sério declínio e incidentes como este criam uma pressão desnecessária sobre uma espécie que já está lutando para sobreviver."

O Australia Zoo, criado pelo falecido caçador de crocodilos Steve Irwin, criou uma conta para levantar fundos para o bebê Frodo e outros animais aos cuidados do hospital do zoológico. O ataque está sendo investigado pela polícia de Queensland.

quarta-feira, novembro 03, 2010

Reciclando tudo, para onde vai seu lixo??

Nas andanças digitais descobri esse blog que nos faz a pergunta: Para onde vai o seu lixo? Essa é o questionamento que move o Ateliê do Lixo, um blog muito interessante que nos ensina a reciclar, quase de tudo, com muita arte e criatividade. Acesse: http://ateliedolixo.blogspot.com/


Dicas da Natureza

- Evite utilizar partos e copos descartavéis, para diminuir a quantidade de lixo gerada.

- Para iluminar a casa dê preferência a luz natural. À noite use lampadas fluorescentes em  vez das convencionais.

- Pegue carona com seus amigos e dê carona quando possivel, assim você joga menos geses poluentes na atmosfera.
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