quinta-feira, agosto 26, 2010

Fronteiras do Pensamento com DANIEL COHN-BENDIT

Com o palestrante DANIEL COHN-BENDIT

Na noite desta segunda-feira, 23, participei de mais um Fronteiras do Pensamento, o palestrante foi o Sr. DANIEL COHN-BENDIT – Deputado do Parlamento Europeu - RESUMO DA CONFERÊNCIA.

DANIEL COHN-BENDIT é Político alemão do partido ecologista Die Grünen, da Alemanha, nascido em 1945. É deputado europeu desde 1994 e presidente do grupo parlamentar Grupo dos Verdes/Aliança Livre Europeia. Membro da Federação Anarquista e depois do movimento “Negro e Vermelho”, definiu-se mais tarde como liberal-libertário. Foi um dos principais líderes estudantis dos movimentos populares de maio de 68 em Paris. Na época, foi chamado de “Danny o vermelho” devido à cor do cabelo e à sua postura política de esquerda.

Recentemente, nas eleições europeias, obteve os melhores resultados da história para os Verdes na França, conquistando 14 cadeiras no Parlamento Europeu, em pé de igualdade com os socialistas. Entre suas obras estão O novo livro dos Verdes (Piaget, 2001), O Grande Bazar (Brasiliense, 1988), Nós que amávamos tanto a revolução (Brasiliense, 1985) e Da ecologia à autonomia (Brasiliense, 1981, em coautoria de Cornelio Castoriardis).

segunda-feira, agosto 23, 2010

Queimadas e incêndios florestais

Segundo dados do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), durante o período de junho a novembro, grande parte do país é acometido por queimadas, que se estendem praticamente por todas as regiões, com maior ou menor intensidade

Segundo dados do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), durante o período de junho a novembro, grande parte do país é acometido por queimadas, que se estendem praticamente por todas as regiões, com maior ou menor intensidade. O fogo é normalmente empregado para fins diversos na agropecuária, na renovação de áreas de pastagem, na remoção de material acumulado, no preparo do corte manual em plantações de cana-de-açúcar etc. Trata-se de uma alternativa geralmente eficiente, rápida e de custo relativamente baixo quando comparada a outras técnicas que podem ser utilizadas para o mesmo fim. Os Estados que, tradicionalmente, apresentam maior número de focos de calor são Mato Grosso e Pará.


Diferenças entre focos de calor, incêndio e queimadas:


Focos de calor: Qualquer temperatura registrada acima de 47ºC. Um foco de calor não é necessariamente um foco de fogo ou incêndio.

Queimadas: A queimada é uma antiga prática agropastoril ou florestal que utiliza o fogo de forma controlada para viabilizar a agricultura ou renovar as pastagens. A queimada deve ser feita sob determinadas condições ambientais que permitam que o fogo se mantenha confinado à área que será utilizada para a agricultura ou pecuária.

Incêndio Florestal: É o fogo sem controle que incide sobre qualquer forma de vegetação, podendo tanto ser provocado pelo homem (intencional ou negligência), quanto por uma causa natural, como os raios solares, por exemplo

As queimadas são proibidas?

As queimadas são autorizadas pelo Ibama sob critérios técnicos, como os aceiros, por exemplo, que impedem a propagação do fogo além dos limites estabelecidos. Ao receber a autorização para a queimada, o proprietário da área é instruído sobre a melhor maneira de executar o trabalho. O Ibama também distribui material educativo sobre as queimadas em regiões onde essa prática é usual. Em situações especiais, o Ibama pode proibir as queimadas, o que não impede que elas ocorram de forma ilegal, provocando incêndios florestais.Principal causa dos incêndios florestais

A principal causa de incêndios na floresta tropical é a ação desordenada provocada pelo homem que, ao promover o desmatamento e utilizar o fogo de maneira desordenada, cria condições favoráveis para a ocorrência de grandes incêndios.

Como evitar os incêndios?

l - Fazer queimadas somente com autorização do Ibama e de forma controlada, com a construção de aceiros - barreiras que impedem a propagação das chamas. O aceiro pode ser feito em forma de vala ou limpeza do terreno de modo a obstruir a passagem do fogo

2- apagar com água o resto do fogo em acampamentos para evitar que o vento leve as brasas para a mata, causando incêndios

3 - não jogar pontas de cigarro acesas próxima a qualquer tipo de vegetação

4 - está proibido o uso de fogo em áreas de reservas ecológicas, preservação permanente e parques florestais



A cada três queimadas na América do Sul, duas ocorrem no Brasil

De três focos de incêndio registrados hoje na América do Sul, dois acontecem em território brasileiro, de acordo com números do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). O órgão, que monitora os incêndios, informa que, na última quinta-feira (19), o país teve 12.044 dos 18.221 focos registrados em todo o continente sul-americano - os focos no Brasil representam dois terços do total da América do Sul.

Segundo um mapeamento do órgão, a Bolívia ocupa o segundo lugar, com 4.285 focos de incêndio, número bem maior do que a terceira colocada, a Argentina (685), informa Raffi Agop, meteorologista especialista em queimadas do Inpe. Durante esta semana, os dados não apresentaram variação.

- Em toda época de queimada, o Brasil apresenta números de focos de incêndio maiores do que os vizinhos. O tamanho do país e a maior atividade e desenvolvimento agrícola ajudam a criar esse cenário. Mas há de se ressaltar que o número é alto em todo o continente.

A área do território brasileiro, de cerca de 8,51 milhões de km², representa metade do continente (17,85 milhões de km²). Além da dimensão do país, a atividade humana ajuda a entender porque o Brasil registra maior número de focos de incêndio. As queimadas se concentram mais no norte do Centro-Oeste e no sul do Norte, onde a fronteira agrícola está se expandindo. O cerrado, vegetação predominante na região, e a baixa umidade do ar deste período de seca, facilitam os focos de incêndio, segundo Agop.

- Ainda há uma forte cultura de uso da queimada para “limpar” o solo. Até por isso ela é proibida nos meses mais secos, em agosto e setembro, mas muitos agricultores ainda utilizam essa técnica. No cerrado, as chances de o fogo sair do controle e se espalhar são muito maiores.

No Brasil, dois Estados lideram as queimadas. Na última quinta-feira, o Pará registrou 3.214 focos de incêndio. Mato Grosso ficou atrás, com 2.885. O fogo eleva a poluição na região, que aumentou em até 20 vezes nos




Poeira pode mudar a cor do sol

Partículas suspensas na atmosfera, como gases, poeira ou poluição, podem alterar a coloração do céu e do sol, com um tom mais amarelo ou laranja. Isso pode acontecer dependendo da inclinação solar, conforme explica o meteorologista Leandro Puchalski, da Central de Meteorologia.

– Conforme a quantidade de um ou de outro componente na atmosfera, vemos cores diferentes – diz ele.

A fumaça produzida por queimadas no Brasil é trazida pela ação de ventos numa altura de 1,5 mil metros, a regiões do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Com isso, a atmosfera tem uma quantidade maior de fumaça, o que ajuda a “mudar” a coloração do céu e do sol.

A previsão é de que esses ventos continuem de noroeste, ou seja, da região das queimadas em direção ao sul do país. Por isso, segundo Puchalski, em parte desta semana é possível que ocorra essa coloração diferenciada.

Fonte: - Jornal Zero Hora - 23/08/2010


Para monitorar as queimadas:

quarta-feira, agosto 11, 2010

Pe. Balduino Rambo, um naturalista gaúcho.


Wenzel em visita ao setor de obras raras da Unissinos.
Na ocasião o Prof. Athur, irmão do Pe. Baldouino Rambo expôs os diários, obra preciosa, do Pe. Rambo.

Na ordem, Isabel Cristina Arendt, Arthur Blasio Rambo e Wenzel.

segunda-feira, agosto 09, 2010

Merece os parabéns!!

A Coca-cola está de parabéns! A empresa vem usando na comercialização de seus produtos, ao menos na linha de 600ml, uma garrafa com 30% do PET feito de cana de açucar e 100% reciclável. Parabéns, precisamos mais atitudes a favor do meio ambiente.

AUTORES DA TERRA de 12 a 15 de Agosto

Entre 12 e 15 de agosto acontece em Santa Cruz do Sul, o encontro AUTORES DA TERRA. No evento mais de 25 autores de Santa Cruz irão conversar com os leitores e estarão a disposição do público, também terá shows, mateada, hora do conto, exposição e comercialização de livros. O autor José Alberto Wenzel, participa no dia 14 a partir das 19 horas. O AUTORES DA TERRA acontece no Max Shopping Center, rua 7 de setembro 36.


quinta-feira, agosto 05, 2010

A vida que se adapta

Em Brasília não chove há 72 dias. O cerrado é um bioma extraordinário, onde a vida se adpta a situações severas de clima.

Seca em Brasília...

... e a vida se adapta.

segunda-feira, agosto 02, 2010

Do Jornal Gazeta do Sul 2/08/2010 - Dez anos de ecologia e cooperativismo

Com uma celebração religiosa seguida de um almoço festivo e uma tarde animada pelas bandas Grupo Tropical e Samambaia Azul, a Cooperativa Regional de Agricultores Familiares Ecologistas Ltda (Ecovale) comemorou seus 10 anos de fundação. A confraternização reuniu associados, consumidores, autoridades e representantes de entidades parceiras ontem, na comunidade Martin Luther, em Santa Cruz do Sul.

Para o coordenador do Centro de Apoio ao Pequeno Produtor (Capa) e assessor da Ecovale, Sighard Hermany, os festejos celebram uma década de superação de desafios, marcada pelo espírito cooperativo dos agricultores. “A agroecologia é um trabalho de persistência, onde os resultados aparecem a longo prazo. Se os associados se colocassem individualmente nessa missão, com certeza os resultados não seriam os mesmos”, acredita.

A crescente aceitação dos produtos ecológicos no mercado também é motivo para comemoração entre os produtores. Segundo Hermany, a procura por alimentos livres de agrotóxicos aumentou nos últimos anos. “As pessoas têm se conscientizado da importância de uma alimentação natural, pois o acesso a informações sobre os perigos dos agrotóxicos se tornou mais fácil”, esclarece.


FUTURO PROMISSOR


Frente aos resultados positivos conquistados durante os últimos 10 anos, a Ecovale projeta um futuro promissor. De acordo com Hermany, a intenção da cooperativa é ampliar a produção e a inserção no mercado, atingindo inclusive as escolas da região através da inclusão dos produtos na merenda. “Também queremos buscar um tratamento tributário diferenciado para as pequenas cooperativas, que pagam impostos integralmente, tornando a situação sufocante”, adianta.

A Ecovale foi criada no dia 12 de agosto de 2000, a partir da necessidade de um grupo de agricultores ecologistas, apoiados pelo Capa, tornar-se uma organização mais forte. Atualmente, a cooperativa conta com 65 associados nos municípios de Santa Cruz do Sul, Vale do Sol, Venâncio Aires e Candelária. Destes, cerca de 40 são homens e 25 são mulheres.

Hermany destaca a participação do público feminino como uma das propostas incentivadas pela entidade. Uma das primeiras associadas, a produtora Lisani Landskren participou da fundação da Ecovale. No município de Vale do Sol, ela organizou um grupo de nove mulheres, que formam uma pequena agroindústria voltada para a produção de bolachas caseiras. Para Lisani, o trabalho das mulheres na cooperativa é um avanço no mercado. “As mulheres têm o dom de expandir os negócios e a cooperativa nos permite mostrar isso”, aponta. A agroindústria feminina produz, em média, 170 quilos de bolachas por mês, que abastecem algumas escolas de Vale do Sol, a loja da Ecovale em Santa Cruz e ainda atendem encomendas. Atuando também como agente de saúde, Lisani passa adiante a filosofia da entidade quando alerta as famílias do município sobre a importância do reaproveitamento de alimentos. “As pessoas devem se conscientizar que uma alimentação saudável é uma forma de prevenir diversos problemas”, afirma.


Plantadas as primeiras 50 mudas do projeto de compensação ambiental


Na tarde da última sexta-feira, foi realizada a primeira etapa do processo de compensação do impacto ambiental da 26ª Oktoberfest e Feirasul, que acontecem de 6 a 17 de outubro, em Santa Cruz do Sul. Na ocasião, a rainha da Festa da Alegria, Maíra Farinon, a princesa Sâmia Caroline dos Santos Souza, o presidente da Coordenação Executiva, Ido Inácio Dupont, a vice-presidente, Ivone Kist, os coordenadores de Marketing, Marco Jardim e Diego Puntel, além de representantes dos apoiadores do projeto, realizaram o plantio de 50 mudas de espécies nativas no Autódromo Internacional de Santa Cruz do Sul.

Antes do início do plantio, o professor Andreas Köhler, do Laboratório de Zoologia, explicou a metodologia do projeto, que está sendo coordenado por ele e pelo professor Jair Putzke, do Laboratório de Botânica, ambos da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). Segundo ele, os cálculos a serem realizados para medir a emissão de carbono vão levar em consideração indicadores como lixo, esgoto, transporte, água, energia, entre outros. “Por experiência, acreditamos que a compensação deva envolver o plantio de aproximadamente cinco mil mudas de árvores”, destacou ele.

O projeto de compensação ambiental é inédito na festa e está sendo realizado graças a uma parceria entre a Coordenação Executiva e a Unisc, com apoio da Prefeitura de Santa Cruz, por intermédio da Secretaria do Meio Ambiente, e da Associação de Entidades Empresariais de Santa Cruz do Sul (Assemp). Os próximos plantios – com espécies de mudas nativas, de matrizes locais – devem ocorrer em áreas indicadas pelo município e também junto à Reserva Permanente do Patrimônio Natural (RPPN) da Unisc em Sinimbu.

fonte: http://gazeta.via.com.br/default.php?arquivo=_noticia.php&intIdConteudo=136270&intIdEdicao=2157
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