Quatro questões foram notórias nestas duas semanas da COP15, em Copenhagen. A primeira é a de que não há inocentes. Os países que há 250 anos se industrializaram têm uma conta histórica de poluição a ser depurada. Os países emergentes seguem o mesmo caminho, porém com mais pressa alcançando índices de poluição extremamente altos. A segunda reforça que não há confiança mútua internacional suficiente que permita a busca de soluções consensuadas e transparentes.
A terceira destaca que, em todos os debates, já nas reuniões preparatórias e nos encontros de adaptação, se buscou avaliar quanto custa e quem deve pagar para frear a conta no sentido de não permitir que a temperatura do planeta suba além de 2ºC na média nos próximos anos. O mundo achava que poderia resolver financeiramente os problemas de poluição, como, por exemplo, a diminuição da emissão de CO2 na atmosfera. A quarta sustenta que os efeitos da poluição já estão sendo sofridos por todos: ricos, pobres, quase ricos ou muito pobres.
Por evidente que se deve realçar como positivo este encontro mundial em que os povos se debruçaram sobre o clima. Mas também, por óbvio, fica cada vez mais claro que o tão propalado desenvolvimento sustentável, com a prevalência da dimensão econômica, não vai solucionar as questões sociais, muito menos as ambientais.
Ficou evidente a perplexidade dos lideres mundiais no trato das questões ambientais. No Rio Grande do Sul temos muito a mostrar quanto ao desenvolvimento ambiental, como, por exemplo, o Sistema Integrado de Gestão Ambiental, o Siga, entre outras iniciativas, que integram, na forma de rede, as comunidades gaúchas.
De Copenhagen, fica a lição de que o mundo precisa gestar uma revolução conceitual, que redirecione o processo civilizatório. Não se trata de abrir mão do desenvolvimento tecnológico, pelo contrário, ele poderá contribuir positivamente, se reorientado. Não será uma fileira de árvores de plástico e metal, ainda que nutrida com muito dinheiro, via fundos internacionais, que vai permitir a vida plena de nossas descendências. Nada substitui a natureza, a não ser que pretendamos deixar de ser criatura, que precisa de ar, sol, água, terra e relacionamentos.
jose gostaria de saber com voçe arespeito dos poços artesiano, pois tenho um e nao tenho condiçoes financeiras de legaliza-lo e a promotoria me deu 60 dias para faze-lo o que faço
ResponderExcluirNeuza!
ResponderExcluirAgradeço o contato e me coloco a sua inteira disposição, porém para que eu possa estudar mais a fundo o assunto e colaborar contigo, preciso de mais informações a respeito do poço, como por exemplo:
- Se é em zona rural ou urbana
- Se á acionado por bombeamento ou sergência
- Profundidade e todas as informações que puderes me enviar.
Se tu preferir podes entrar em contato através do email josealbertowenzel@yahoo.com
Fico no teu aguardo e a sua disposição.
Grande Abraço!